sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Venha participar da Torcida Blumenau!



Venha participar da Torcida Blumenau. Você ganha um kit torcedor, com camiseta personalizada e bate-bate. Será uma torcida diferenciada, para torcer em ginásios (não é torcida de futebol). A estréia será nesta quinta-feira, dia 25 de setembro, no handebol feminino, no Sesi, às 19 horas. Mantenha contato e entre em nossa comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=69529285

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

SERIA BOM EXPLICAR


Tal qual o colega Alexandre Gonçalves, sei que vai ter gente reclamando. Mas não posso deixar passar em branco esta notícia.
Não vou tecer comentários. É fato jornalístico!
Comprovado ou não, fosse eu o marqueteiro do Décio o fazia ocupar seu espaço de TV e rádio, no horário eleitoral, para explicar este espisódio.
Como homem público, eleito pelo povo, merece sim dar uma explicação.
Não tem essa de usar o cargo para qual foi eleito para "tampar o sol com a peneira" ou usar suas "influências", pressão política ou ainda fazer ameaças de ingressar na justiça.
Precisa explicar e pronto! Fica melhor.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Lula e Ideli, quero meu cliente de volta!

A pior coisa em política é aguentar político incoerente. Aquele que muda de opinião para atender apenas aos seus interesses.

Em Santa Catarina, a senadora Ideli é melhor exemplo!

Lembro muito bem, antes da infeliz decisão do Lula de fechar os bingos, quando a senadora é uma defensora intransigente da legalização das casas de bingo. Tinha apresentado até projeto de lei.

Era até muito próxima de empresários ligados ao setor.

Durante cinco anos prestei serviço de comunicação para a maior casa de bingos de Santa Catarina. Sei o que estou escrevendo, pois soube de todos os bastidores das histórias que ocorreram durante o ano em que a senadora surpreendeu SC e se elegeu, contrariando todas as pesquisas.

Bem, com o fechamento dos bingos, perdi um cliente de cinco anos e tive prejuízos de ordem financeira.

Será que eu podia me candidatar aos vários tipos de auxílios "Bolsas"? Nunca pensei nisso, pois trabalho honestamente e com ética.

Não sou igual a alguns poucos políticos que fazem qualquer coisa para se dar bem.

Reproduzo um dos meus artigos publicado na época do fechamento das casas de bingo. Foi no SANTA e no site da Associação Brasileira dos Lotéricos.

Acompanhe e veja quem está certo. O lula ou os empresários?

__________________________


É preciso separar o joio do trigo.


Giovani Vitória*

Respeito todas opiniões a respeito do fechamento dos bingos no Brasil, desde que feitas com conhecimento de causa. O que está em jogo não são os “direitos adquiridos” dos empresários de bingos. O que está em jogo são os empregos (330 mil diretos e indiretos no Brasil), o patrocínio e financiamento de atividades esportivas, o apoio para instituições assistenciais, o incremento turismo interno do lazer e do entretenimento e a geração de impostos.

Qual é a opção de lazer da terceira idade, por exemplo?Sugiro cautela aos que insistem em afirmar, sem provas, que os bingos têm envolvimento com a contravenção, narcotráfico, máfia e lavagem de dinheiro. A atividade tem suas mazelas, como qualquer outra. Mas também encontramos exceções. Empresários sérios e comprometidos com os aspectos já mencionados. Empreendedores injustiçados, colocados na “vala comum” ao lado de inescrupulosos.

Foi infeliz a Medida Provisória, assinada pelo Presidente Lula, proibindo o funcionamento dos bingos em todo território nacional.O que estes empresários buscam, há muitos anos, é a regulamentação do setor. Somente assim haverá a separação do joio e do trigo.

E vamos parar com afirmações que o bingo leva ao vício ou que degenera a instituição Família. Vai ao bingo quem quer, joga quem quer e ninguém é obrigado a isso. Olhem estes tipos de casa como opção de lazer e entretenimento.

E as loterias institucionalizadas, os carnês do Baú, a Telesena, os bingos de igreja e o famoso jogo do bicho? Quem fiscaliza? Quem se atreve a criticar?

Imoral é a fome, o desemprego, o salário mínimo, as condições de vida abaixo linha de pobreza, a concentração de renda, a corrupção no meio político, as CPIs que não apuram nada e as tentativas do governo para tampar o sol com a peneira.

O caso dos bingos, o “Waldomirogate”, está sendo usado para desviar a atenção da opinião pública em ano eleitoral. O que está por trás disso é o financiamento de campanhas eleitorais.

É isso que o governo teme. E os bingos são os bodes expiatórios.

Não podemos correr o risco de cair na armadilha de teses prontas e mal intencionadas.

Esse conselho também é extensivo aos veículos de comunicação, que em respeito ao bom jornalismo deveriam investigar qualquer indício de irregularidade antes de publicá-la.

Uma inverdade repetida muitas vezes leva o leitor a acreditar que é verdade.

Defendo teses que acredito e acho temerária esta Medida Provisória. Abre um precedente perigoso para a ingerência governamental em outros setores da iniciativa privada. Seria o socialismo chegando disfarçado de moralidade pública? Regulamentar os bingos no Brasil é preciso. E logo!

(*) Giovani Vitória é jornalista.





Começou a choradeira!

Começou a choradeira. Quem está atrás nas pesquisas eleitorais, em Blumenau, "desenterrou" um episódio de 2002, ocorrido lá no Paraná e envolvendo o Requião (próximo do Lula), para questionar a credibilidade da Brasmarket. Acompanhe a notícia: http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/13593

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

TSE desobriga isonomia na cobertura eleitoral

Deu no site do Comunique-se:

"TSE desobriga isonomia na cobertura eleitoral"

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio de medida cautelar concedida pelo ministro Arnaldo Versiani, desobriga os veículos de comunicação a tratar de igual maneira os candidatos a cargos eletivos.

“Não cabe à Justiça Eleitoral impor às emissoras de televisão, ou a qualquer outro veículo de comunicação, a obrigação de entrevistar esta ou aquela pessoa”, diz a decisão.

De acordo com o ministro, nenhum candidato deve ser excluído da cobertura feita pelos veículos de comunicação, mas deve aparecer “conforme o espaço que realmente ocupa no processo eleitoral, nem mais, nem menos”.

No entendimento de Versiani, não existe previsão legal que imponha a isonomia no tratamento aos candidatos, mas sim tempo proporcional à participação de cada um no cenário político.

“À imprensa compete noticiar o que acontece e é de interesse da sociedade. Daí porque considero perfeitamente admissível e coerente que se dedique maior espaço para candidatos que disputam os primeiros lugares na preferência popular ou para os fatos que são de maior interesse para o público em geral”, afirma o ministro.

COMENTÁRIO: Parece que o bom senso volta a reinar entre nossos magistrados. Não dá pra aguentar candidatos despreparados, se aventurando num processo tão sério. Tô curioso para saber se o "Latinha" vai ser convidado para participar do debate da RIC e da RBS. Não vou achar nada engraçado. Tenho pena dele! Precisa de tratamento. O problema não é só renal. Carência por ser viúvo? Sei lá.

sábado, 6 de setembro de 2008

Galegão: Tem gente querendo fazer festa com chapéu alheio

2006: Com ajuda do meu cunhado, publicitário, bolei um anúncio
motivando empresários a investir no projeto do Galegão, pelo Fundesporte.
O projeto mudou bastante até chegar ao que é hoje.





Putz, essa foi outra que não deu para agüentar.

Assistir o programa do candidato do PT e ouvir que ele teve participação na revitalização do Galegão. Que participação? Só se for no abandono do ginásio?

Acompanhei tudo desde o início e não vou me calar diante dessa mentira.

Vou me ater a fatos, pois do jeito que anda a campanha vão querer caçar bruxas.

A atual administração assumiu em 2005. Fui trabalhar na Fundação Municipal de Desportos.

Pois bem!

Encontramos um Galegão abandonado, em estado deplorável. O local servia para abrigar sem tetos, usuários de drogas e também os praticantes de esportes radicais, skate principalmente (detonaram o piso de madeira).

Roubaram o que podiam por lá: portas e telhas de alumínio eram os alvos principais. Até a quadra foi queimada. Algum andarilho fez uma fogueira para esquentar sua comida, creio! Tudo pinchado. Nem as cabines de imprensa foram poupadas. E ninguém sabe quem foi. Fizemos inúmeros BOs.

Primeira medida: isolar o local e soldar as portas dos acessos. Assim evitaríamos danos maiores.

Mas era preciso agir rápido. O então presidente da FMD (hoje aliado ao Décio) encaminhou um projeto para captar dinheiro com incentivo do Governo do Estadual, por meio do Fundesporte. Em 2005 foi autorizada a captação de R$ 1.000.000,00.

Aí começa o drama.

Primeiro: o dinheiro só daria para reformar internamente a quadra e a estrutura física e para trocar o telhado. Seria um projeto sem muito arrojo.

Era preciso mais dinheiro. Outras fontes de recursos.

Entram em cena o prefeito João Paulo Kleinünbing, o deputado Pizollatti e o senador Leonel Pavan – autor de uma emenda no orçamento da União, assegurando recursos da ordem de R$ 2,9 milhões junto ao Ministério do Turismo.

Mas era só uma emenda. Tinha pela frente o trabalho político para liberar o dinheiro. O prefeito fez a parte dele e conseguiu assinar os convênios necessários e garantir o dinheiro.

Por aqui, a briga era para captar o valor do Fundesporte.

A cidade vivia um cenário onde algumas poucas empresas que já auxiliavam, destinando parte do ICMS para projetos. Mas a grande maioria delas ainda tinha dúvidas, temor ou mesmo desconfiança.

Dinheiro de menos, projetos demais. Vila Germânica, Casa do Comércio, Teatro Carlos Gomes, projetos culturais...

O tempo destinado a captação estava se esgotando (12 meses). Diariamente eu observava a apreensão do ex-presidente da FMD. Por outro lado, não via de sua parte qualquer tipo de articulação junto a empresários para conseguir o dinheiro.

Comecei, por iniciativa própria, a visitar empresas. Trabalho “formiguinha”. Recebi vários “Nãos” e respostas padrões do tipo: “vou analisar com meu departamento jurídico”.

Nem era exatamente este meu papel na FMD, mas acreditei no projeto e "tirei a bunda da cadeira", como insistia em dizer o ex-dirigente (fazer discurso é fácil). Não desisti.

Recebi a acolhida de médias e grandes empresas que prontamente se comprometeram a mandar dinheiro para o PTEC do Galegão. Algumas ainda tinham compromissos com outros projetos e só poderiam começar a mandar dinheiro a partir do segundo semestre de 2006.

Faltavam poucos meses para o prazo de captação encerrar e só tínhamos R$ 32.000,00 captados até então.

O trabalho “formiguinha” funcionou e o dinheiro começou a chegar rápido.

Tive uma ajuda fundamental do Tair Duarte, da Exatoria Estadual.

Já o conhecia da administração do Renato Vianna (93/96), mas pude trocar idéias e expor o projeto do Galegão em uma das minhas visitas a uma grande empresa multinacional. Naquele dia, humildemente, solicitei sua presença ao encontro para me ajudar, repassando orientações legais e jurídicas de uma legislação ainda nova para muitos empresários, até aos mais experientes.

Resultado final: em cinco meses fiz uma boa rede de contatos e captei o dinheiro.

Mas é muito chato, revoltante mesmo, ver o Décio querendo aparecer em cima de uma coisa que nunca fez. Muito pelo contrário.
Em nenhum momento vi este senhor presente nas discussões da revitalização ou pelo menos explicando para os blumenauenses como permitiu a interdição do Galegão e, como resultado, a sua deterioração.

Esta, talvez, seja a razão para as vaias a senadora Ideli, na inauguração do Galegão.

Lá na frente tinha faixa agradecendo o Lula pela obra. Nunca entendi isso também.

Nem os outros blumenauenses (aqui nascidos e de coração), presentes naquela linda festa.

Não é ético querer fazer festa com chapéu dos outros!
Engana-se quem pensa que o povo não tem memória!

Justiça seja feita. É mérito meu – apenas um gerente; da atual gestão da FMD, comandada pelo Elson Campos Ferreira (que com força política liberou o dinheiro); do prefeito João Paulo e sua atual administração; do governo do Estado; do Pizolatti; do Senador Pavan; dos arquitetos e das empresas envolvidas na obra e do Balistieri, que coordenou forma brilhante toda a obra de revitalização.

Os demais são figurantes, inclusive o Lula, que só liberou o que estava aprovado no orçamento.

Tenho dito, pois é fato!

Ainda sobre o Bom Retiro: pergunta que não quer calar!

Por onde andaria o projeto de mutirão para pavimentação da rua Augusto Otte? Ele foi encaminhado para a Prefeitura na gestão de Décio Lima, com adesão de todos os moradores ali residentes. Tinha até os valores que caberia a cada morador e o número de parcelas de cada um.

O setor responsável da Prefeitura, na atual administração, garante que ele nunca deu entrada.

Será que a administração passada engavetou?

Imaginou uma reeleição e a continuidade do projeto Velha-Garcia, prevendo a construção de um túnel por esta via, ligando até a região da Hermann Huscher.

Outro absurdo!

Enquanto isso a poeira toma conta!

Vou refazer o processo.

Com a atual administração a pavimentação sairá do papel.

A absurda Ligação Velha-Garcia voltou a ser pauta

Jurei comigo mesmo que não iria me manifestar a respeito de projetos eleitorais dos candidatos a prefeito. Até porque já tenho meus candidatos definidos.

Jurei, mas não vou cumprir!

No reprise do horário eleitoral desta sexta-feira, quase tive uma indigestão quando assisti o candidato Décio Lima voltar a insistir naquele absurdo que é a ligação Velha-Garcia, passando pelo Bom Retiro.

Alguns vão me questionar: o que eu tenho como isso?

Respondo: tudo! Foi aqui que nasci, me criei e voltei. Aqui é o meu lugar e de muitos blumenauenses que buscaram sossego neste paraíso.

Explico aos que não acompanharam.

Desde agosto de 2002, na gestão do atual candidato petista, venho acompanhando com atenção a movimentação de alguns políticos em torno do projeto, em especial de pessoas daquela administração.

Em março de 2003, quando o assunto voltou à pauta dos meios de comunicação de nossa cidade, tinha 35 anos e escrevi um artigo ao SANTA onde endossava manifestações de Bárbara Lebrecht. Naquela época não morava no bairro, mas meus pais sim. E tinha projetos de voltar. Fato que ocorreu em 2005.

Mas voltando ao ano de 2003, lembro-me que esta opinião compartilhada com minha vizinha, resultou num pedido para que a nossa extinta Associação de Moradores convocasse uma assembléia extraordinária, com a presença do presidente do IPPUB, Alexandre Gevaerd – árduo defensor deste absurdo.

O resultado: Ginástico do Pedro II lotado e pressão dos moradores do bairro, em sua esmagadora maioria, contrários ao projeto. A Prefeitura voltou atrás e nunca mais discutiu o assunto. O Décio saiu e o João Paulo assumiu. Por se tratar de um prefeito com bom senso, o tema ligação Velha-Garcia sempre foi tratado com cuidado.

Aliás, por tudo que já ouvi e li, o pensamento da atual administração é fazer este projeto sim, mas aproveitando uma estrada que já está aberta: a famosa “Transvianna”, sem interferência no Bom Retiro.

É importante, sim, uma ligação entre os dois bairros mais populosos da cidade, mas não se pode cometer crimes ambientais tão graves e, por conta disso, interferir nos destinos de um bairro cercado de morro por todos os lados.

Aos candidatos a prefeito faço um apelo para que esqueçam, deletem este projeto. O Bom Retiro não pode ser penalizado pela falta de planejamento no sistema viário central. Já temos muitos problemas (vide texto abaixo).

Seria o maior crime ambiental da história desta cidade.

O texto tá longo. Eu sei!

Mas fecho reproduzindo o ofício encaminhado, no ano de 2003, ao Gevaerd e que também foi publicado no SANTA, em forma de artigo.
"A absurda Ligação Velha Garcia


Todos nós sabemos o quanto é importante para Blumenau ter novas alternativas para o seu conturbado sistema viário e que há muitos anos clama por modernização. Mas optar por um projeto que será responsável pelo maior crime ecológico em 152 anos de história é, no mínimo, incoerente para uma cidade que ostenta a fama de ainda contar com uma extensa área verde cortando seu vale.

Exagero? Não! Basta analisarmos friamente o que se pretende fazer, cortando os morros do bairro Bom Retiro com túneis e estradas. Não foram raras às vezes que os moradores conviveram com quedas de barreiras em suas vias públicas. Na rua Augusto Otte, por exemplo, existem várias casas soterradas em conseqüência das chuvas que caíram na cidade durante as enchentes de 1984. Lá o tipo de terra que predomina é conhecido popularmente por “chamote” e quando desaba dos morros destrói tudo, sem dó e nem piedade.

Vale lembrar ainda que uma boa parte daqueles morros verdejantes são considerados área de preservação permanente. Propriedades de uma minoria privilegiada, que pouco ou quase nada investiu local, sequer na preservação de seus terrenos. Muito pelo contrário, atrapalharam quem queria desenvolver algum projeto. A rua Augusto Otte até hoje não é pavimentada e não pode contar com uma área de lazer num terreno baldio, graças à pressão contrária desses referidos proprietários. Sei do que estou falando, pois durante anos lutei sem sucesso por essas obras.

Será que dessa vez os moradores terão sua rua calçada? Ou apenas vão arcar com o ônus e ver a extensa área verde daquela via depredada por um projeto de tamanha dimensão? O Centro merece uma melhoria na qualidade do ar, mas aqueles moradores não podem ser privados desse direito.
Lembro que nenhum morador foi chamado pela Prefeitura para debater o tema. Preferiu lançar o projeto e divulgar na mídia, causando apreensão entre os moradores do bairro. É assim que se faz uma administração participativa? Apenas para ilustrar: para discutir o orçamento participativo, os moradores do Bom Retiro são convocados para participar das reuniões no final do bairro da Velha. Por que não se faz reuniões num local mais próximo, a exemplo do Colégio Pedro II?

Gostaria de cumprimentar a dirigente da Fatma, que isenta de qualquer pressão pela necessidade de obras, faz um alerta grave para os perigos de intervir nas encostas do Bom Retiro.

Para apimentar esse debate que virá pela frente, acrescento mais algumas questões:

1) Como a Prefeitura vai coibir a exploração imobiliária na região?
2) As áreas verdes do Bom Retiro deixarão de ser áreas de preservação permanente?
3) Como serão indenizados os proprietários dessas áreas verdes?
4) E os mesmos estão em dia com seus impostos ou a Prefeitura vai trocar os débitos pelas áreas?
5) E como ficam os moradores que terão que conviver o aumento do tráfego de veículos e com a poluição? Haverá algum tipo de indenização ou incentivo fiscal?
6) Por que a Prefeitura não retoma o projeto da “Transviana”, que não corta o Bom Retiro e cumpre o mesmo objetivo, que é ligar os bairros da Velha e Garcia?

Finalizando, sugiro que o projeto do túnel seja explicado de forma mais clara. Pelo que me consta, o morro da Companhia Hering não faz divisa com o morro da rua Augusto Otte. Entre os dois morros encontramos ruas, a exemplo da Hermann Hering, que corta todo o bairro, além de residências. Também verificamos a existência de um ribeirão a céu aberto, que por sinal é a causa das enchentes no bairro e exala um cheiro nada agradável, além do córrego onde são despejados a rede de esgoto das ruas Augusto Otte, Tiradentes, Frei Ernesto Emmendoorfer e Porto Alegre.

Espero ter dado a minha contribuição a este novo grande debate que se estabelece na cidade. Vamos analisá-lo sem paixões ou pressa. O que pode ser a redenção política ou econômica de uns poucos, poderá se transformar na desgraça de muitos.


Sem mais,




GIOVANI VITÓRIA, 35 anos
Jornalista
Cidadão blumenauense, nascido e criado no bairro Bom Retiro"

Texto publicado em março de 2003, no Jornal de Santa Catarina

VENHA EMPURRRAR AS MENINAS DE BLUMENAU AO TÍTULO INÉDITO! É NESTE SÁBADO!