terça-feira, 26 de agosto de 2008

Recado com endereço certo

Antes de mandar o recado, gostaria de explicar que criei meu “blog” há poucos dias.

Este é um espaço virtual onde posso tecer meus comentários a respeito de fatos e temas atuais. Como profissional de comunicação e que hoje atende do “outro lado do balcão”, estava privado desta possibilidade.

São as minhas opiniões que são expressas neste “Blog”. Não estou a serviço de ninguém ou de qualquer entidade.

É também um espaço aberto, democrático, onde todas as pessoas podem comentar ou discordar dos assuntos abordados. Não irei fazer censura prévia. Serão publicados normalmente, na íntegra.

Aviso aos curiosos: nem tentem descobrir o nome da pessoa aqui mencionada. Não faz parte do meu caráter prejudicar alguém. Não conto! Nem sob tortura! O meu recado tem endereço certo.

Diante do exposto, recomendo ao homem público que não gostou do meu post do dia 14 último, sob o título “Fundesporte: faca de dois gumes” que venha a público, enviando um comentário, expressando sua contrariedade e provando que estou equivocado.

Eu sei bem os critérios e os trâmites para aprovação de projetos, mas reitero: minhas opiniões são de quem conhece o mercado. Meu único objetivo é contribuir para corrigir pequenas distorções nesta bela iniciativa do governo.

O que não pode acontecer, mas aconteceu, é que alguém venha a se utilizar do cargo que ocupa para fazer pressão por meio de terceiros, insinuando que a minha opinião é a opinião de outros.

Não sou “boca alugada”!

Não precisa fazer “joguinho baixo” para manifestar sua antipatia gratuita por minha pessoa.

Oras, sou jornalista! E jornalista tem opinião!

Não menospreze a minha inteligência e meu poder de articulação.

Se o intuito era me prejudicar profissionalmente – o que não é novidade, pois já havia feito isso antes, errou o alvo e não surtiu efeito.

Não tenho nada contra ninguém, muito menos contra você. Razões eu tinha de sobra, mas não o faço e nunca farei. Sempre fui honesto, ético e até gentil.

Já te dei mais visibilidade (com qualidade) que todos os teus assessores de imprensa juntos. E sem forçar a barra na imprensa. Foi de forma natural. Por mérito ao teus momentos de acerto.

Não sou do tipo que fica vendo fantasmas onde não têm. Nem fico caçando bruxas.

Não posso dizer o mesmo do meu algoz, pois isso já está virando perseguição. E uma perseguição gratuita, sem motivos.

Temos diferenças de ordem profissional e política, mas torço pelo seu sucesso.

Mas o meu algoz peca ao tentar impingir coisas a minha pessoa. Injustamente.

Em resumo, para não polemizar ainda mais, sugiro a esse “amigo” o seguinte: seja franco consigo mesmo e venha manifestar sua contrariedade diretamente a minha pessoa. Não use mais seu cargo público para tentar me prejudicar.

Será esforço dobrado e trabalho em vão.

Sei muito bem como funciona a política, suas estratégias e artimanhas. Mesmo não ocupando um cargo de tamanha relevância, como este que você ocupa atualmente.

Lembre-se: como ninguém é insubstituível. As posições podem se inverter no futuro.

Como não sou homem de guardar ressentimentos, manterei o alto nível nas tratativas de ordem profissional.

Serás sempre bem-vindo!

Para terminar: acho que você está precisando de um verdadeiro assessor de comunicação. Nunca teve alguém qualificado ao seu lado. Isso iria de ajudar muito. Eu me prontifico a te ajudar.

domingo, 24 de agosto de 2008

Ufa! Acabou o chororó brasileiro em Pequim!


Acabaram as Olimpíadas. Para o Brasil, terminaram na metade da semana passada, quando o pífio desempenho já podia ser mensurado.

Aos brasileiros, apesar dos dirigentes que têm, é hora de repensar tudo. Começar do zero.

Não exatamente do zero. O ideal seria incrementar projetos modelos de iniciação esportiva.

Projetos como os existentes em Blumenau. Começou em 2005 com 350 futuros atletas e hoje reúne 2.200 jovens (7 a 17 anos). Mais que inclusão social, é uma oportunidade para revelar futuros talentos esportivos, nas mais de 16 modalidades oferecidas.

O projeto tem ainda a parceria de outros programas, a exemplo da Furb (vôlei feminino) e da Ablugo (ginástica artística).

Blumenau, talvez, seja a cidade brasileira do interior com o maior número de atletas olímpicos per capto. Vamos ver: Ana Moser (vôlei); Fabi, Duda e Ana (handebol); Sérgio Galdino (marcha atlética). Tivemos ainda o Greuel (ciclismo), ao lado de atletas da região, com Hans Fischer (também ciclismo) e o Baggio (marcha atlética).


Outros estão aí, com o futuro bem encaminhado, a exemplo da Julia Wolkmann e da Josiane Soares.

Então, fica a sugestão para os Governos Estadual e Federal e o pessoal do COB vir conhecer melhor o trabalho exemplar.

Aos que criticam o investimento no esporte, está aí, a explicação para tantas conquistas de Blumenau em Jogos Abertos. São 39 títulos em 47 edições. Pratas da casa que valem ouro!

Que o Brasil siga o modelo de Blumenau!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O significado do ouro de Maurren Maggi


Num país onde tanto se fala da falta de apoio ao esporte amador, a medalha de ouro conquistada por Maurren Maggi tem um outro significativo especial para uma grande parcela da população brasileira.
Na minha avaliação, talvez esta seja a explicação para as inúmeras pessoas emocionadas, hoje cedo, defronte aos televisores, acompanhando o triunfo da primeira brasileira a ganhar ouro numa prova individual.


As lágrimas por ela derramadas, foram acompanhadas por milhares de brasileiros, mostrando que nem tudo está perdido. Existe uma luz no fim do túnel. Mesmo naqueles momentos em que você quer desistir de tudo.


A Maurren passou por péssimos momentos, chegou a desistir da carreira esportiva. Mas deu a volta por cima, levantou da lona, sacudiu a poeira e subiu ao lugar mais alto do pódium. E hoje vive a glória de ser uma Campeã Olímpica.


Entra na história do esporte brasileiro. Mas fez muito mais: trouxe esperança aos que tentam um lugar ao sol, num país onde não se costuma tratar seus filhos com a dignidade merecida.


Brasil, não és uma mãe gentil aos teus filhos, como insinua nosso belo Hino Nacional -- entoado com orgulho e patriotismo apenas em eventos esportivos.


Realmente somos um povo heróico, de uma pátria amada, mas hostil.



Galdino em marcha, rumo a Câmara!


Ano olímpico e ano eleitoral. E quem pode tirar proveito disso é o marchador, dirigente esportivo e agora vereador (ufa!), Sérgio Galdino. Ele não foi para Pequim, mas sua marcha em busca de uma vaga para a Câmara de Vereadores de Blumenau, começa a tomar corpo.

O meio esportivo começa a se manifestar, apoiando em peso sua candidatura. Um bom termômetro é o estacionamento da Fundação Municipal de Desportos, Ali, a maioria dos carros têm o "perfurate" ou o adesivo do esportista e candidato, junto como João Paulo Kleiübing.
O esporte precisa ocupar o espaço merecido no campo político para ter mais força!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Argentina: terra do Feliz!

O Feliz é argentino e hoje tirou a maior onda do Dunga.

No enredo da história, 11 belas adormecidas em campo. E um zangado na locução: o chato do Galvão Bueno.

Aliás, a Globo tá uma patriotada só. Não dá pra aguentar.

A ESPN está dando um show de cobertura, com reportagens bem elaboradas e questionamentos equilibrados.

A parte engraçada fica por conta do Ni-hao, nas mãos do competente Eduardo Elias. Imperdível!

Que se habilita a desenvolver projetos humanitários na Holanda? E de graça!

Os clubes de Rotary pertencentes ao Distrito 4650 e da Holanda (Distrito 1580) promoverão um Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) com caráter humanitário. O programa é gratuito e aberto a não rotarianos. As inscrições podem podem ser feitas até o dia 7 de setembro.
O programa vai selecionar quatro candidatos da região para visitar a Holanda, pelo período de quatro semanas, entre os dias 18 de abril a 16 de maio do próximo ano. A equipe holandesa chegará em Santa Catarina no dia 2 de maio.

Finalmente posso ser micro!

A Câmara Federal aprovou, no dia 13 de agosto, o Projeto de Lei Complementar que amplia benefícios aos microeempreendedores individuais, inclusive nos serviços de Jornalismo.

Não é justo pagar imposto como empresa normal.

O futebol estava no mesmo depósito da vara

Descobriram!

Essa é furo!

O futebol da Seleção Brasileira já foi encontrado.

Estava no mesmo local onde foi escondida a vara da Murer!

Lula, vai trabalhar!

Eu não acredito que nosso presidente parou de trabalhar para assistir a semifinal do futebol das Olimpíadas, na manhã desta terça-feira?

Pô, presidente, qual é a sua?

Pediu para que nós o deixassem trabalhar, mas na primeira "deixa" viaja para o exterior ou pára de trabalhar para assistir jogo?

Eu tinha motivos de sobra para assistir a todos os eventos esportivos de Pequim, mas não paro meu trabalho.

Prefiro acompanhar pela Net ou pela ESPN, mais um dia de conquistas chinesas e americanas.

Lula, você deveria, sim, passar raiva com o fraco desempenho brasileiro nesta competição.

Uma medalha de ouro apenas? E que é resultado do investimento do "PAItrocínio"?

Desempenho esperado, fruto de uma equívocada política nacional para o esporte.

Como diz o Trajano (ESPN): Que saudades do Pan e daquela música que era pura energia. Lá os brasileiros subiam ao pódium diariamente, pois os EUA vieram para cá com equipes universitárias. E mesmo assim chegaram na frente.

Tenho que me policiar

Desculpem, mas na postagem de ontem a indignação foi tanta que me estendi no texto. Hoje, arrependindo, promovi mudanças no original, usando a "bengala" do subtítulo.
Vou precisar me policiar e aprender a conviver com o blog. Hehehehe!

Demorou muito para encontrar o Fábio Jr.? Não devia

Toda vez que eu vejo um colega de imprensa reclamar que não conseguiu falar com uma "celebridade", um empresário ou um político na berlinda, me questiono sobre a minha profissão.

Infelizmente, os chamados "Promoters" ou "Relações Públicas" estão confundindo "alhos com bugalhos". E na falta de um assessor de imprensa profissional, vend0-se em apuros para dar a notícia, meus colegas de imprensa acabam sendo submetidos ao constrangimento de lidar com profissionais inexperientes, recém saídos (quando não ainda em curso) de cursinhos de publicidade e propaganda, relações públicas ou de jornalismo caça-níqueis. Cursos, em sua maioria, que ensinam apenas a teoria. Na prática, o negócio é mais embaixo. Muito mais complexo.

Mas são baratos para o mercado. Fazer o que? Concorrer? Fazer leilão para ganhar o trabalho? Com 20 anos nessa brincadeira, não entro mais nessa. Quer trabalho de qualidade? Tudo tem um custo/benefício.

Na edição desta segunda-feira, em minha leitura matinal obrigatória, da Coluna Contracapa do SANTA, sempre bem editada pelo amigo Cristiano Santos, minha indignação novamente veio a tona.


Vale a pena dar um tiro no pé?

Oras, para que contratar uma celebridade se você não pode explorá-lo, promovendo seu negócio?

Do que vale tanto investimento, se ele é contratado apenas para subir ao palco, cantar ou exibir seu corpo, se negando a interagir com público presente?

E o meio mais simples e rápido é por intemédio da mídia.

Sim, concordo! Jornalista não costuma ser amigo do assessor das celebridades. Falta realmente habilidade por parte deste que, na maioria das vezes, é um "puxa-saco" de plantão. O que falta é um assessor de imprensa ao evento ou ao promotor local. Um profissional isento de paixões.

Já prevendo todo tipo de dificuldade, cabe a este profissional planejar antecipadamente todas as ações e orientar o assessorado e a imprensa. Isso evitaria constrangimentos.

Assessor de imprensa precisa agir como facilitador para os profissionais de imprensa e não como uma "Muralha da China", e por comodismo, se aliando ao desejo egocêntrico do assessorado ou da "estrela" contratada pelo assessorado.

Se é pessoa pública, não pode se negar a conceder uma entrevista, atender a imprensa. É algo antipático e um tiro no pé em qualquer ação de marketing. E ninguém joga dinheiro fora, patrocinando um projeto furado.

O assunto é amplo e vai merecer outras postagens futuras, mas por experiência própria, vou me arriscar a contrariar algumas teses equivocadas de alguns "entendidos" em marketing em eventos de nossa cidade. Algo cada vez mais comum por aqui:


Nem deveriam vir

"Celebridade" que costuma menosprezar os profissionais de imprensa, especialmente aqueles que não trabalham na mídia do eixo Rio-São Paulo, nem deveriam vir para nossa cidade. Artista, político ou empresário que não quer dar entrevistas, fugir e dar bolo na imprensa, evitar falar de assuntos polêmicos ou matar jornalista no cansaço, deveria se transformar num monge budista e se isolar no Tibet.


Acerto é contratual

Quando do acerto contratual com uma "celebridade", deveria haver uma cláusula obrigando esta "estrela" a reservar um tempo em sua agenda para uma entrevista. Antes ou depois do compromisso contratado. Se não está previsto no contrato, com feeling, o assessor de imprensa local vai convencê-lo desta necessidade.


Não é trabalho para novatos

Deve, sim, ter a orientação do assessor da "celebridade". Mas a organização do encontro com a imprensa da cidade deveria ser feita por um assessor local, com experiência reconhecida. Nada contra estudantes ou recém formados, mas isso não é coisa para inexperientes.


Cada um na sua I

Promoter promove a festa. Não faz contato com a imprensa.


Cada um na sua II

Assessor de celebridade não é assessor de imprensa. Muito menos os guarda-roupas que costumam contratar e que se acham a última bolachinha do pacote.


Tenha um assessor local

Se não tiver assessor de imprensa no check-list, cabe ao promotor contratá-lo (um local que conheça todo mundo, preferencialmente) e obrigar esta "celebridade", contratualmente, a atender todas as estratégias de marketing propostas. Está recebendo, portanto, o promotor tem o direito de expor sua imagem para promover seu evento ou negócio.


Estrelismo é corriqueiro

No caso do Bela Vista Country Club, não me surpreendi. O que aconteceu com o Fábio Jr. vem ocorrendo há vários anos em nossa cidade. Dá a impressão, inclusive, que alguns promotores trazem shows para satisfazer apenas o seu ego ou realizar um sonho de criança. E dane-se o resto.


Onde estavam os assessores?

Me surpreendeu, sim, um fato. Pelo que pude apurar, o show tinha pelo menos dois assessores de imprensa locais. Um representando o clube. Outro contratado pelo patrocinador. E nenhum deles realmente cumpriu sua tarefa.

Foram até Gaspar para assistir ao show!

Perderam a chance de promover seus assessorados. Assim, justificariam assim o investimento em seus honorários e no cachê pago ao Fábio Jr. Sim, pois mesmo sendo um cantor das antigas e que nos últimos anos só aparece na mídia graças aos seus inúmeros casos amorosos de curta duração com ninfetinhas, patricinhas e playmates, o homem que canta "Caça e Caçador" não cobra pouco para fazer suas exibições sisudas, com cara de poucos amigos. Canta bem, apenas!

sábado, 16 de agosto de 2008

Construindo Castelos



Hoje, num evento social, observando a Maria Victória construindo um "castelo" de dominós, surgiu uma dúvida que bate na cabeça. Se uma criança sorri ao ver o fruto do seu empenho cair sobre a mesa, por que nós adultos ficamos arrasados, meio tolos, quando algo não dá certo em nossas vidas ou projetos? Será que os "castelos" que idealizamos são mais frágeis que os "castelos" de dominós ou cartas? Vou seguir o exemplo das crianças. Quando isso acontecer de novo (espero que não!), vou levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Sem perder o sorriso e a alegria de viver!



quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Quando começa?

Afinal, quando começa a campanha para a Prefeitura de Blumenau? Tudo muito morno. Bom para o JPK e o projeto de releição.

Que tal olhar para o próprio umbigo?

Antes de questionar algum procedimento ou a instalação de algum material de mídia externa, alguns dirigentes públicos de nossa cidade deveriam olhar para o próprio umbigo.

Tem os Missivistas chatos e os fantasmas

Todo ano eleitoral é a mesma coisa! Alguns missivistas (aqueles com tempo de sobra e que adoram uma seção de leitor) ocupam os preciosos espaços da mídia impressa para criar polêmica com assuntos banais.

Hoje teve um leitor que questionou o fato de um "totem", localizado ao lado do Galegão, estampar em uma de suas faces textos nas línguas inglesa e alemã.

Sinceramente, não entendi o seu ponto de vista.

Qual é mesmo a língua mais falada no mundo? o alemão? o espanhol? ou seria o inglês?

E quantos são os turistas alemães que anualmente nos visitam?

E os que param por aqui, certamente, devem falar inglês ou o espanhol de forma fluente.

Lá é primeiro mundo. E quando estão por aqui, em grande maioria, nos visita para tratar de negócios e aproveitam a viagem para conhecer a bela Blumenau e a região.

No Galegão, por exemplo, as placas de comunicação visual orientam em português, alemão, inglês e espanhol. E ninguém reclamou a ordem que foram gravadas. Espero que não venham a criar mais uma polêmica na cidade, alertados pelo meu texto.

Neste período também costumam surgir os escritores fantasmas. Teve um, na semana passada, que ganhou o espaço de Artigo do Santa (800 caracteres) para questionar o xadrez de Blumenau. O que é difícil.

O pessoal do xadrez ficou feliz com o texto deste fã da modalidade, mas ninguém sabe quem é a figura. Nunca ouviram seu nome sequer.

O mais interessante é que ele sabia demais. É muito conhecimento de causa para alguém que não se envolve ou nunca deu as caras no Clube do Xadrez de Blumenau. Quem o conhecer, convide-o para uma partidinha de xadrez lá no Clube.

Se meus coleguinhas de imprensa estiverem lendo este conteúdo, em especial o pessoal das emissoras de rádio, vale um alerta: é comum os partidos mobilizarem legiões de "bocas alugadas". Eles ligam para os programas com interatividade para tecer críticas.

Normalmente as vítimas preferidas são a prefeitura, os secretários, a câmara e os vereadores.

A dica, então, é ficar atento com as manipulações, notas, artigos, cartas de leitor e notícias plantadas.

É tempo de eleições!

Jasc 2008 será um show!


Pomerode, Rio dos Cedros, Timbó e Indaial prometem dar um show na 48a. edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina.

Nesta quarta-feira acompanhei o "Leque", presidente da CCO, em uma reunião importante, na cidade de Florianópolis.

Nos próximos dias uma importante parceria privada será anunciada. O site também entra no "ar" até o final do mês. Anote: http://www.jasc2008.com.br/

Galdino na Câmara



Nesta quinta-feira pela manhã, meu amigo Sérgio Galdino (PSDB) tomou posse na Câmara. Suplente de vereador, assumiu a vaga por um mês, durante a licença do Jens Mantau.

Bom para o esporte de Blumenau!

Alguns projetos importantes podem sair do papel.

O Galdino não foi a Pequim, mas terá terá seus minutos de fama em outros pódiuns. A superação e o empenho terão que continuar os mesmos.

Força Galdino!

Espanhol teimoso


O Juan -- técnico da Seleção Brasileira de Handebol feminino, tá pagando o preço pelo corte da blumenauense Fabiana.
O time se ressentiu de uma armadora que tivesse calma para construir as jogadas.
Só defender e não marcar gols é pedir para perder.
Depois de Pequim, o Juan devia mesmo é pedir para sair!
Apesar do espanhol, Blumenau está bem representado pela Duda (da terra) e pela Aline (por adoção).

Censura velada

Está difícil trabalhar!
Você passa anos debruçado sobre um projeto de comunicação para o esporte. Aí chega o período eleitoral e uma legislação que entende que você poderá estar beneficiando alguém com certas ações do marketing esportivo.
Tive um grande choque. Da maneira como as coisas estão sendo colocadas, só falta exigirem que os times entrem com uma camisa branca, sem logo do time, apenas com número nas costas.
Não posso sequer fazer o sorteio de brindes (doados ou desenvolvidos em parceria com empresas patrocinadoras), para levar público aos jogos do Galegão.
O blumenauense que gosta de bons espetáculos esportivos será privado de algumas ações.
E a Liga Nacional de Handebol vem por aí!
Bom senso seria bom nessas horas.
O único beneficiado com o esporte é quem o pratica.

Piada do ano

Ouvir as entrevistas do Latinha.
Blumenau não merece isso.
Hilário!

Rotary: a serviço da comunidade


Existem as exceções, mas alguns setores de nossa imprensa continuam ignorando o belo trabalho desenvolvido pelos nove clubes de Rotary existentes em Blumenau.
Como jornalista e cidadão blumenauense, foi no Rotary que encontrei pessoas preocupadas com os destinos de nossa cidade e com as grandes demandas sociais.
Lá os projetos são avaliados com critérios previamente estabelecidos. Não se dá o peixe. Se ensina a pescar.
Seria muito bom que os governos, independentes de siglas, se espelhassem no trabalho dos Rotarys.
Também seria muito bom que a imprensa desse mais visibilidade aos clubes, mostrando projetos que só se tornaram verdade graças ao apoio dos companheiros rotarianos. Muitas vezes de forma anônima.
Exemplos: procurem os Hospitais Santa Isabel e Santo Antônio, ou ainda entidades como a Abam. Serão eles falando de Rotary, com isenção e sem paixão por fazer parte do clube de serviço.

Fundesporte: faca com dois gumes

Fantástica a iniciativa do Governo do Estado, editando uma lei de incentivo ao esporte - o Fudesporte, onde as empresas podem destinar até 5% do ICMS devido.

Mas o que eu mais temia está ocorrendo. A nova moda agora, especialmente junto a grandes empresas, é só apoiar projetos esportivos ou modalidades, se estiver contemplado(a) com o incentivo.

Este assunto veio a tona em Florianópolis, durante o Fórum Internacional dos Esportes, em março. O organizador do Iromen Brasil já alertava para este risco. Ele perdeu um patrocinador de oito anos que só iria investir em algum evento ou projeto esportivo incentivado.

Um grande problema começa a ser criado e merece um amplo debate, envolvendo empresários e dirigentes esportivos.

Primeiro desafio é fazer com que o Governo Estadual incentive apenas aqueles projetos que realmente são esportivos. Fato raro.

Segundo: Agilizar a aprovação destes projetos. Demora muito para sair das gavetas.

Terceiro: Debater com seriedade a questão da visibilidade investidor. Mesmo se tratando de incentivo fiscal, o dinheiro não vem sozinho. Precisa ser captado pela entidade beneficiada. Isso exige esforço e tempo para sensibilizar empresários a destinar parte do seu imposto ao projeto. E se ele acredita, é justo que sua marca apareça, insira sua marca. Setores do Governo não aceitam esta tese. Eu acho justo e sei como isso funciona na prática. Nem todos querem aparecer, mas aqueles que dispõem de uma contribuição maior, normalmente sugerem algum tipo de retorno de imagem.

Olimpíadas: Tem motivo para comemorar?

É ridículo ver alguns setores da imprensa esportiva comemorar as três medalhas de bronze conquistadas pelo Brasil, em Pequim.

Que país é este que pretende gastar bilhões sediando uma Olimpíada, mas não desenvolve trabalho de base com metologia? e que trata seus atletas com desdém.

Para arrumar a casa só tem um jeito! Ter Pan-Americano e Olimpíadas todo o ano. Assim, o COB e o Ministério dos Esportes ficariam espertos e iriam desenvolver políticas para o esporte de forma séria, sem enganação.

Só tem dinheiro em ano de competições. A menina do judô que ganhou bronze vai receber R$ 20.000,00. Podia ser todo ano isso.

A Fesporte, com seu calendário cada vez mais apertado, comete os mesmos erros. Alguns municípios já estão optando por investir apenas em esportes de alto rendimento para buscar visibilidade nacional. Nem participam mais de fases classificatórias ou regionais dos Jasc.

Outros, como Blumenau, ainda acreditam no trabalho de base e apostam em esportes mais baratos, mas com destaque nacional. O handebol por exemplo.

Em Santa Catarina, Blumenau baliza o planejamento dos demais. Se a cidade 39 vezes campeã dos Jasc resolver rever seus conceitos e seguir os rumos de Joinville, a maior competição esportiva do Estado corre um sério risco de esvaziamento.

Aviso aos navegantes: isso é opinião pessoal! Até onde tenho conhecimento, o tema não é pauta na entidade que gere o esporte amador em nossa cidade.

Aventureiros do futebol

Compartilho com a opinião do colega e também blogueiro, Alexandre Gonçalves. Futebol não é coisa para aventureiros. Me reservo ao direito de não digitar o nome do dirigente deste "novo" projeto que surgiu e já desapareceu de forma fulgás.
Que o episódio também sirva de lição aos meus colegas da crônica esportiva. Antes de dar visibilidade aos projetos de caráter duvidoso, pesquisem o passado, as experiências vitoriosas (ou não) das pessoas que estão no comando do processo.
Se a canoa estiver furada, não gaste sua voz, a tinta da caneta e o seu tempo para encontrar o melhor lead da matéria.