sábado, 18 de outubro de 2008

Postando depois de longa data
















Pois é... tem faltando tempo. Não vou nem comentar o resultado das eleições. Foi uma lavada. Mérito desse governo, do qual faço parte, sem nenhuma modéstia, com uma ajudazinha da turma do Décio e dos pecados que cometeu na campanha.

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Vou falar de coisa alegre. Da Oktoberfest, por exemplo. Trabalho nessa festa desde o final da década de 80 e nunca vi um ano com tanta chuva. Mas apesar de alguns "coleguinhas" de imprensa afirmarem que o dito "água no chope" ter tudo haver com a festa de ano, garanto que a empolgação por aqui é grande.

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Muito bacana também ver que marcas nacionais voltaram a investir na festa. Acho que precisa apenas rever alguns conceitos. É evidente que querem visibilidade, em razão do investimento. Mas não podiam tomar conta de todos os espaços.

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Sei bem como pensam os marketeiros de grandes grupos. Sempre querem mais. Mas é preciso estabelecer regras e limites.

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Bacana também a volta dos Camarotes. Agora não tem mais a balburdia de anos anteriores, com os velhos problemas de super lotação. Pra tudo tem limite.

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Quando uma empresa investe num Camarote, investe no relacionamento com clientes e prospects. Investe no marketing de relacionamento e no institucional. Se não houver controle, os resultados não são alcançados com eficiência.

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Não tem coisa mais chata, irritante, que ver dondocas, filhinhos de papai, pseudo-autoridades ou que se julgam o tal, com posses (às vezes devendo o olho da cara no banco, mas sem perder a pose), forçando a barra ou se articulando com "Deus e o mundo" para conseguir um lugar neste espaço diferenciado. E isso não é exclusividade da Oktober. Tem em todo lugar.

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Por hoje é só! Além da falta de ritmo para postar, o teclando do micro da Taninha/Formiguinha não tá ajudando. E meu plantão na Oktober ainda não acabou. Vai até 1h30min, no horário novo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Venha participar da Torcida Blumenau!



Venha participar da Torcida Blumenau. Você ganha um kit torcedor, com camiseta personalizada e bate-bate. Será uma torcida diferenciada, para torcer em ginásios (não é torcida de futebol). A estréia será nesta quinta-feira, dia 25 de setembro, no handebol feminino, no Sesi, às 19 horas. Mantenha contato e entre em nossa comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=69529285

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

SERIA BOM EXPLICAR


Tal qual o colega Alexandre Gonçalves, sei que vai ter gente reclamando. Mas não posso deixar passar em branco esta notícia.
Não vou tecer comentários. É fato jornalístico!
Comprovado ou não, fosse eu o marqueteiro do Décio o fazia ocupar seu espaço de TV e rádio, no horário eleitoral, para explicar este espisódio.
Como homem público, eleito pelo povo, merece sim dar uma explicação.
Não tem essa de usar o cargo para qual foi eleito para "tampar o sol com a peneira" ou usar suas "influências", pressão política ou ainda fazer ameaças de ingressar na justiça.
Precisa explicar e pronto! Fica melhor.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Lula e Ideli, quero meu cliente de volta!

A pior coisa em política é aguentar político incoerente. Aquele que muda de opinião para atender apenas aos seus interesses.

Em Santa Catarina, a senadora Ideli é melhor exemplo!

Lembro muito bem, antes da infeliz decisão do Lula de fechar os bingos, quando a senadora é uma defensora intransigente da legalização das casas de bingo. Tinha apresentado até projeto de lei.

Era até muito próxima de empresários ligados ao setor.

Durante cinco anos prestei serviço de comunicação para a maior casa de bingos de Santa Catarina. Sei o que estou escrevendo, pois soube de todos os bastidores das histórias que ocorreram durante o ano em que a senadora surpreendeu SC e se elegeu, contrariando todas as pesquisas.

Bem, com o fechamento dos bingos, perdi um cliente de cinco anos e tive prejuízos de ordem financeira.

Será que eu podia me candidatar aos vários tipos de auxílios "Bolsas"? Nunca pensei nisso, pois trabalho honestamente e com ética.

Não sou igual a alguns poucos políticos que fazem qualquer coisa para se dar bem.

Reproduzo um dos meus artigos publicado na época do fechamento das casas de bingo. Foi no SANTA e no site da Associação Brasileira dos Lotéricos.

Acompanhe e veja quem está certo. O lula ou os empresários?

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É preciso separar o joio do trigo.


Giovani Vitória*

Respeito todas opiniões a respeito do fechamento dos bingos no Brasil, desde que feitas com conhecimento de causa. O que está em jogo não são os “direitos adquiridos” dos empresários de bingos. O que está em jogo são os empregos (330 mil diretos e indiretos no Brasil), o patrocínio e financiamento de atividades esportivas, o apoio para instituições assistenciais, o incremento turismo interno do lazer e do entretenimento e a geração de impostos.

Qual é a opção de lazer da terceira idade, por exemplo?Sugiro cautela aos que insistem em afirmar, sem provas, que os bingos têm envolvimento com a contravenção, narcotráfico, máfia e lavagem de dinheiro. A atividade tem suas mazelas, como qualquer outra. Mas também encontramos exceções. Empresários sérios e comprometidos com os aspectos já mencionados. Empreendedores injustiçados, colocados na “vala comum” ao lado de inescrupulosos.

Foi infeliz a Medida Provisória, assinada pelo Presidente Lula, proibindo o funcionamento dos bingos em todo território nacional.O que estes empresários buscam, há muitos anos, é a regulamentação do setor. Somente assim haverá a separação do joio e do trigo.

E vamos parar com afirmações que o bingo leva ao vício ou que degenera a instituição Família. Vai ao bingo quem quer, joga quem quer e ninguém é obrigado a isso. Olhem estes tipos de casa como opção de lazer e entretenimento.

E as loterias institucionalizadas, os carnês do Baú, a Telesena, os bingos de igreja e o famoso jogo do bicho? Quem fiscaliza? Quem se atreve a criticar?

Imoral é a fome, o desemprego, o salário mínimo, as condições de vida abaixo linha de pobreza, a concentração de renda, a corrupção no meio político, as CPIs que não apuram nada e as tentativas do governo para tampar o sol com a peneira.

O caso dos bingos, o “Waldomirogate”, está sendo usado para desviar a atenção da opinião pública em ano eleitoral. O que está por trás disso é o financiamento de campanhas eleitorais.

É isso que o governo teme. E os bingos são os bodes expiatórios.

Não podemos correr o risco de cair na armadilha de teses prontas e mal intencionadas.

Esse conselho também é extensivo aos veículos de comunicação, que em respeito ao bom jornalismo deveriam investigar qualquer indício de irregularidade antes de publicá-la.

Uma inverdade repetida muitas vezes leva o leitor a acreditar que é verdade.

Defendo teses que acredito e acho temerária esta Medida Provisória. Abre um precedente perigoso para a ingerência governamental em outros setores da iniciativa privada. Seria o socialismo chegando disfarçado de moralidade pública? Regulamentar os bingos no Brasil é preciso. E logo!

(*) Giovani Vitória é jornalista.





Começou a choradeira!

Começou a choradeira. Quem está atrás nas pesquisas eleitorais, em Blumenau, "desenterrou" um episódio de 2002, ocorrido lá no Paraná e envolvendo o Requião (próximo do Lula), para questionar a credibilidade da Brasmarket. Acompanhe a notícia: http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/13593

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

TSE desobriga isonomia na cobertura eleitoral

Deu no site do Comunique-se:

"TSE desobriga isonomia na cobertura eleitoral"

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio de medida cautelar concedida pelo ministro Arnaldo Versiani, desobriga os veículos de comunicação a tratar de igual maneira os candidatos a cargos eletivos.

“Não cabe à Justiça Eleitoral impor às emissoras de televisão, ou a qualquer outro veículo de comunicação, a obrigação de entrevistar esta ou aquela pessoa”, diz a decisão.

De acordo com o ministro, nenhum candidato deve ser excluído da cobertura feita pelos veículos de comunicação, mas deve aparecer “conforme o espaço que realmente ocupa no processo eleitoral, nem mais, nem menos”.

No entendimento de Versiani, não existe previsão legal que imponha a isonomia no tratamento aos candidatos, mas sim tempo proporcional à participação de cada um no cenário político.

“À imprensa compete noticiar o que acontece e é de interesse da sociedade. Daí porque considero perfeitamente admissível e coerente que se dedique maior espaço para candidatos que disputam os primeiros lugares na preferência popular ou para os fatos que são de maior interesse para o público em geral”, afirma o ministro.

COMENTÁRIO: Parece que o bom senso volta a reinar entre nossos magistrados. Não dá pra aguentar candidatos despreparados, se aventurando num processo tão sério. Tô curioso para saber se o "Latinha" vai ser convidado para participar do debate da RIC e da RBS. Não vou achar nada engraçado. Tenho pena dele! Precisa de tratamento. O problema não é só renal. Carência por ser viúvo? Sei lá.

sábado, 6 de setembro de 2008

Galegão: Tem gente querendo fazer festa com chapéu alheio

2006: Com ajuda do meu cunhado, publicitário, bolei um anúncio
motivando empresários a investir no projeto do Galegão, pelo Fundesporte.
O projeto mudou bastante até chegar ao que é hoje.





Putz, essa foi outra que não deu para agüentar.

Assistir o programa do candidato do PT e ouvir que ele teve participação na revitalização do Galegão. Que participação? Só se for no abandono do ginásio?

Acompanhei tudo desde o início e não vou me calar diante dessa mentira.

Vou me ater a fatos, pois do jeito que anda a campanha vão querer caçar bruxas.

A atual administração assumiu em 2005. Fui trabalhar na Fundação Municipal de Desportos.

Pois bem!

Encontramos um Galegão abandonado, em estado deplorável. O local servia para abrigar sem tetos, usuários de drogas e também os praticantes de esportes radicais, skate principalmente (detonaram o piso de madeira).

Roubaram o que podiam por lá: portas e telhas de alumínio eram os alvos principais. Até a quadra foi queimada. Algum andarilho fez uma fogueira para esquentar sua comida, creio! Tudo pinchado. Nem as cabines de imprensa foram poupadas. E ninguém sabe quem foi. Fizemos inúmeros BOs.

Primeira medida: isolar o local e soldar as portas dos acessos. Assim evitaríamos danos maiores.

Mas era preciso agir rápido. O então presidente da FMD (hoje aliado ao Décio) encaminhou um projeto para captar dinheiro com incentivo do Governo do Estadual, por meio do Fundesporte. Em 2005 foi autorizada a captação de R$ 1.000.000,00.

Aí começa o drama.

Primeiro: o dinheiro só daria para reformar internamente a quadra e a estrutura física e para trocar o telhado. Seria um projeto sem muito arrojo.

Era preciso mais dinheiro. Outras fontes de recursos.

Entram em cena o prefeito João Paulo Kleinünbing, o deputado Pizollatti e o senador Leonel Pavan – autor de uma emenda no orçamento da União, assegurando recursos da ordem de R$ 2,9 milhões junto ao Ministério do Turismo.

Mas era só uma emenda. Tinha pela frente o trabalho político para liberar o dinheiro. O prefeito fez a parte dele e conseguiu assinar os convênios necessários e garantir o dinheiro.

Por aqui, a briga era para captar o valor do Fundesporte.

A cidade vivia um cenário onde algumas poucas empresas que já auxiliavam, destinando parte do ICMS para projetos. Mas a grande maioria delas ainda tinha dúvidas, temor ou mesmo desconfiança.

Dinheiro de menos, projetos demais. Vila Germânica, Casa do Comércio, Teatro Carlos Gomes, projetos culturais...

O tempo destinado a captação estava se esgotando (12 meses). Diariamente eu observava a apreensão do ex-presidente da FMD. Por outro lado, não via de sua parte qualquer tipo de articulação junto a empresários para conseguir o dinheiro.

Comecei, por iniciativa própria, a visitar empresas. Trabalho “formiguinha”. Recebi vários “Nãos” e respostas padrões do tipo: “vou analisar com meu departamento jurídico”.

Nem era exatamente este meu papel na FMD, mas acreditei no projeto e "tirei a bunda da cadeira", como insistia em dizer o ex-dirigente (fazer discurso é fácil). Não desisti.

Recebi a acolhida de médias e grandes empresas que prontamente se comprometeram a mandar dinheiro para o PTEC do Galegão. Algumas ainda tinham compromissos com outros projetos e só poderiam começar a mandar dinheiro a partir do segundo semestre de 2006.

Faltavam poucos meses para o prazo de captação encerrar e só tínhamos R$ 32.000,00 captados até então.

O trabalho “formiguinha” funcionou e o dinheiro começou a chegar rápido.

Tive uma ajuda fundamental do Tair Duarte, da Exatoria Estadual.

Já o conhecia da administração do Renato Vianna (93/96), mas pude trocar idéias e expor o projeto do Galegão em uma das minhas visitas a uma grande empresa multinacional. Naquele dia, humildemente, solicitei sua presença ao encontro para me ajudar, repassando orientações legais e jurídicas de uma legislação ainda nova para muitos empresários, até aos mais experientes.

Resultado final: em cinco meses fiz uma boa rede de contatos e captei o dinheiro.

Mas é muito chato, revoltante mesmo, ver o Décio querendo aparecer em cima de uma coisa que nunca fez. Muito pelo contrário.
Em nenhum momento vi este senhor presente nas discussões da revitalização ou pelo menos explicando para os blumenauenses como permitiu a interdição do Galegão e, como resultado, a sua deterioração.

Esta, talvez, seja a razão para as vaias a senadora Ideli, na inauguração do Galegão.

Lá na frente tinha faixa agradecendo o Lula pela obra. Nunca entendi isso também.

Nem os outros blumenauenses (aqui nascidos e de coração), presentes naquela linda festa.

Não é ético querer fazer festa com chapéu dos outros!
Engana-se quem pensa que o povo não tem memória!

Justiça seja feita. É mérito meu – apenas um gerente; da atual gestão da FMD, comandada pelo Elson Campos Ferreira (que com força política liberou o dinheiro); do prefeito João Paulo e sua atual administração; do governo do Estado; do Pizolatti; do Senador Pavan; dos arquitetos e das empresas envolvidas na obra e do Balistieri, que coordenou forma brilhante toda a obra de revitalização.

Os demais são figurantes, inclusive o Lula, que só liberou o que estava aprovado no orçamento.

Tenho dito, pois é fato!

Ainda sobre o Bom Retiro: pergunta que não quer calar!

Por onde andaria o projeto de mutirão para pavimentação da rua Augusto Otte? Ele foi encaminhado para a Prefeitura na gestão de Décio Lima, com adesão de todos os moradores ali residentes. Tinha até os valores que caberia a cada morador e o número de parcelas de cada um.

O setor responsável da Prefeitura, na atual administração, garante que ele nunca deu entrada.

Será que a administração passada engavetou?

Imaginou uma reeleição e a continuidade do projeto Velha-Garcia, prevendo a construção de um túnel por esta via, ligando até a região da Hermann Huscher.

Outro absurdo!

Enquanto isso a poeira toma conta!

Vou refazer o processo.

Com a atual administração a pavimentação sairá do papel.

A absurda Ligação Velha-Garcia voltou a ser pauta

Jurei comigo mesmo que não iria me manifestar a respeito de projetos eleitorais dos candidatos a prefeito. Até porque já tenho meus candidatos definidos.

Jurei, mas não vou cumprir!

No reprise do horário eleitoral desta sexta-feira, quase tive uma indigestão quando assisti o candidato Décio Lima voltar a insistir naquele absurdo que é a ligação Velha-Garcia, passando pelo Bom Retiro.

Alguns vão me questionar: o que eu tenho como isso?

Respondo: tudo! Foi aqui que nasci, me criei e voltei. Aqui é o meu lugar e de muitos blumenauenses que buscaram sossego neste paraíso.

Explico aos que não acompanharam.

Desde agosto de 2002, na gestão do atual candidato petista, venho acompanhando com atenção a movimentação de alguns políticos em torno do projeto, em especial de pessoas daquela administração.

Em março de 2003, quando o assunto voltou à pauta dos meios de comunicação de nossa cidade, tinha 35 anos e escrevi um artigo ao SANTA onde endossava manifestações de Bárbara Lebrecht. Naquela época não morava no bairro, mas meus pais sim. E tinha projetos de voltar. Fato que ocorreu em 2005.

Mas voltando ao ano de 2003, lembro-me que esta opinião compartilhada com minha vizinha, resultou num pedido para que a nossa extinta Associação de Moradores convocasse uma assembléia extraordinária, com a presença do presidente do IPPUB, Alexandre Gevaerd – árduo defensor deste absurdo.

O resultado: Ginástico do Pedro II lotado e pressão dos moradores do bairro, em sua esmagadora maioria, contrários ao projeto. A Prefeitura voltou atrás e nunca mais discutiu o assunto. O Décio saiu e o João Paulo assumiu. Por se tratar de um prefeito com bom senso, o tema ligação Velha-Garcia sempre foi tratado com cuidado.

Aliás, por tudo que já ouvi e li, o pensamento da atual administração é fazer este projeto sim, mas aproveitando uma estrada que já está aberta: a famosa “Transvianna”, sem interferência no Bom Retiro.

É importante, sim, uma ligação entre os dois bairros mais populosos da cidade, mas não se pode cometer crimes ambientais tão graves e, por conta disso, interferir nos destinos de um bairro cercado de morro por todos os lados.

Aos candidatos a prefeito faço um apelo para que esqueçam, deletem este projeto. O Bom Retiro não pode ser penalizado pela falta de planejamento no sistema viário central. Já temos muitos problemas (vide texto abaixo).

Seria o maior crime ambiental da história desta cidade.

O texto tá longo. Eu sei!

Mas fecho reproduzindo o ofício encaminhado, no ano de 2003, ao Gevaerd e que também foi publicado no SANTA, em forma de artigo.
"A absurda Ligação Velha Garcia


Todos nós sabemos o quanto é importante para Blumenau ter novas alternativas para o seu conturbado sistema viário e que há muitos anos clama por modernização. Mas optar por um projeto que será responsável pelo maior crime ecológico em 152 anos de história é, no mínimo, incoerente para uma cidade que ostenta a fama de ainda contar com uma extensa área verde cortando seu vale.

Exagero? Não! Basta analisarmos friamente o que se pretende fazer, cortando os morros do bairro Bom Retiro com túneis e estradas. Não foram raras às vezes que os moradores conviveram com quedas de barreiras em suas vias públicas. Na rua Augusto Otte, por exemplo, existem várias casas soterradas em conseqüência das chuvas que caíram na cidade durante as enchentes de 1984. Lá o tipo de terra que predomina é conhecido popularmente por “chamote” e quando desaba dos morros destrói tudo, sem dó e nem piedade.

Vale lembrar ainda que uma boa parte daqueles morros verdejantes são considerados área de preservação permanente. Propriedades de uma minoria privilegiada, que pouco ou quase nada investiu local, sequer na preservação de seus terrenos. Muito pelo contrário, atrapalharam quem queria desenvolver algum projeto. A rua Augusto Otte até hoje não é pavimentada e não pode contar com uma área de lazer num terreno baldio, graças à pressão contrária desses referidos proprietários. Sei do que estou falando, pois durante anos lutei sem sucesso por essas obras.

Será que dessa vez os moradores terão sua rua calçada? Ou apenas vão arcar com o ônus e ver a extensa área verde daquela via depredada por um projeto de tamanha dimensão? O Centro merece uma melhoria na qualidade do ar, mas aqueles moradores não podem ser privados desse direito.
Lembro que nenhum morador foi chamado pela Prefeitura para debater o tema. Preferiu lançar o projeto e divulgar na mídia, causando apreensão entre os moradores do bairro. É assim que se faz uma administração participativa? Apenas para ilustrar: para discutir o orçamento participativo, os moradores do Bom Retiro são convocados para participar das reuniões no final do bairro da Velha. Por que não se faz reuniões num local mais próximo, a exemplo do Colégio Pedro II?

Gostaria de cumprimentar a dirigente da Fatma, que isenta de qualquer pressão pela necessidade de obras, faz um alerta grave para os perigos de intervir nas encostas do Bom Retiro.

Para apimentar esse debate que virá pela frente, acrescento mais algumas questões:

1) Como a Prefeitura vai coibir a exploração imobiliária na região?
2) As áreas verdes do Bom Retiro deixarão de ser áreas de preservação permanente?
3) Como serão indenizados os proprietários dessas áreas verdes?
4) E os mesmos estão em dia com seus impostos ou a Prefeitura vai trocar os débitos pelas áreas?
5) E como ficam os moradores que terão que conviver o aumento do tráfego de veículos e com a poluição? Haverá algum tipo de indenização ou incentivo fiscal?
6) Por que a Prefeitura não retoma o projeto da “Transviana”, que não corta o Bom Retiro e cumpre o mesmo objetivo, que é ligar os bairros da Velha e Garcia?

Finalizando, sugiro que o projeto do túnel seja explicado de forma mais clara. Pelo que me consta, o morro da Companhia Hering não faz divisa com o morro da rua Augusto Otte. Entre os dois morros encontramos ruas, a exemplo da Hermann Hering, que corta todo o bairro, além de residências. Também verificamos a existência de um ribeirão a céu aberto, que por sinal é a causa das enchentes no bairro e exala um cheiro nada agradável, além do córrego onde são despejados a rede de esgoto das ruas Augusto Otte, Tiradentes, Frei Ernesto Emmendoorfer e Porto Alegre.

Espero ter dado a minha contribuição a este novo grande debate que se estabelece na cidade. Vamos analisá-lo sem paixões ou pressa. O que pode ser a redenção política ou econômica de uns poucos, poderá se transformar na desgraça de muitos.


Sem mais,




GIOVANI VITÓRIA, 35 anos
Jornalista
Cidadão blumenauense, nascido e criado no bairro Bom Retiro"

Texto publicado em março de 2003, no Jornal de Santa Catarina

VENHA EMPURRRAR AS MENINAS DE BLUMENAU AO TÍTULO INÉDITO! É NESTE SÁBADO!


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Recado com endereço certo

Antes de mandar o recado, gostaria de explicar que criei meu “blog” há poucos dias.

Este é um espaço virtual onde posso tecer meus comentários a respeito de fatos e temas atuais. Como profissional de comunicação e que hoje atende do “outro lado do balcão”, estava privado desta possibilidade.

São as minhas opiniões que são expressas neste “Blog”. Não estou a serviço de ninguém ou de qualquer entidade.

É também um espaço aberto, democrático, onde todas as pessoas podem comentar ou discordar dos assuntos abordados. Não irei fazer censura prévia. Serão publicados normalmente, na íntegra.

Aviso aos curiosos: nem tentem descobrir o nome da pessoa aqui mencionada. Não faz parte do meu caráter prejudicar alguém. Não conto! Nem sob tortura! O meu recado tem endereço certo.

Diante do exposto, recomendo ao homem público que não gostou do meu post do dia 14 último, sob o título “Fundesporte: faca de dois gumes” que venha a público, enviando um comentário, expressando sua contrariedade e provando que estou equivocado.

Eu sei bem os critérios e os trâmites para aprovação de projetos, mas reitero: minhas opiniões são de quem conhece o mercado. Meu único objetivo é contribuir para corrigir pequenas distorções nesta bela iniciativa do governo.

O que não pode acontecer, mas aconteceu, é que alguém venha a se utilizar do cargo que ocupa para fazer pressão por meio de terceiros, insinuando que a minha opinião é a opinião de outros.

Não sou “boca alugada”!

Não precisa fazer “joguinho baixo” para manifestar sua antipatia gratuita por minha pessoa.

Oras, sou jornalista! E jornalista tem opinião!

Não menospreze a minha inteligência e meu poder de articulação.

Se o intuito era me prejudicar profissionalmente – o que não é novidade, pois já havia feito isso antes, errou o alvo e não surtiu efeito.

Não tenho nada contra ninguém, muito menos contra você. Razões eu tinha de sobra, mas não o faço e nunca farei. Sempre fui honesto, ético e até gentil.

Já te dei mais visibilidade (com qualidade) que todos os teus assessores de imprensa juntos. E sem forçar a barra na imprensa. Foi de forma natural. Por mérito ao teus momentos de acerto.

Não sou do tipo que fica vendo fantasmas onde não têm. Nem fico caçando bruxas.

Não posso dizer o mesmo do meu algoz, pois isso já está virando perseguição. E uma perseguição gratuita, sem motivos.

Temos diferenças de ordem profissional e política, mas torço pelo seu sucesso.

Mas o meu algoz peca ao tentar impingir coisas a minha pessoa. Injustamente.

Em resumo, para não polemizar ainda mais, sugiro a esse “amigo” o seguinte: seja franco consigo mesmo e venha manifestar sua contrariedade diretamente a minha pessoa. Não use mais seu cargo público para tentar me prejudicar.

Será esforço dobrado e trabalho em vão.

Sei muito bem como funciona a política, suas estratégias e artimanhas. Mesmo não ocupando um cargo de tamanha relevância, como este que você ocupa atualmente.

Lembre-se: como ninguém é insubstituível. As posições podem se inverter no futuro.

Como não sou homem de guardar ressentimentos, manterei o alto nível nas tratativas de ordem profissional.

Serás sempre bem-vindo!

Para terminar: acho que você está precisando de um verdadeiro assessor de comunicação. Nunca teve alguém qualificado ao seu lado. Isso iria de ajudar muito. Eu me prontifico a te ajudar.

domingo, 24 de agosto de 2008

Ufa! Acabou o chororó brasileiro em Pequim!


Acabaram as Olimpíadas. Para o Brasil, terminaram na metade da semana passada, quando o pífio desempenho já podia ser mensurado.

Aos brasileiros, apesar dos dirigentes que têm, é hora de repensar tudo. Começar do zero.

Não exatamente do zero. O ideal seria incrementar projetos modelos de iniciação esportiva.

Projetos como os existentes em Blumenau. Começou em 2005 com 350 futuros atletas e hoje reúne 2.200 jovens (7 a 17 anos). Mais que inclusão social, é uma oportunidade para revelar futuros talentos esportivos, nas mais de 16 modalidades oferecidas.

O projeto tem ainda a parceria de outros programas, a exemplo da Furb (vôlei feminino) e da Ablugo (ginástica artística).

Blumenau, talvez, seja a cidade brasileira do interior com o maior número de atletas olímpicos per capto. Vamos ver: Ana Moser (vôlei); Fabi, Duda e Ana (handebol); Sérgio Galdino (marcha atlética). Tivemos ainda o Greuel (ciclismo), ao lado de atletas da região, com Hans Fischer (também ciclismo) e o Baggio (marcha atlética).


Outros estão aí, com o futuro bem encaminhado, a exemplo da Julia Wolkmann e da Josiane Soares.

Então, fica a sugestão para os Governos Estadual e Federal e o pessoal do COB vir conhecer melhor o trabalho exemplar.

Aos que criticam o investimento no esporte, está aí, a explicação para tantas conquistas de Blumenau em Jogos Abertos. São 39 títulos em 47 edições. Pratas da casa que valem ouro!

Que o Brasil siga o modelo de Blumenau!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O significado do ouro de Maurren Maggi


Num país onde tanto se fala da falta de apoio ao esporte amador, a medalha de ouro conquistada por Maurren Maggi tem um outro significativo especial para uma grande parcela da população brasileira.
Na minha avaliação, talvez esta seja a explicação para as inúmeras pessoas emocionadas, hoje cedo, defronte aos televisores, acompanhando o triunfo da primeira brasileira a ganhar ouro numa prova individual.


As lágrimas por ela derramadas, foram acompanhadas por milhares de brasileiros, mostrando que nem tudo está perdido. Existe uma luz no fim do túnel. Mesmo naqueles momentos em que você quer desistir de tudo.


A Maurren passou por péssimos momentos, chegou a desistir da carreira esportiva. Mas deu a volta por cima, levantou da lona, sacudiu a poeira e subiu ao lugar mais alto do pódium. E hoje vive a glória de ser uma Campeã Olímpica.


Entra na história do esporte brasileiro. Mas fez muito mais: trouxe esperança aos que tentam um lugar ao sol, num país onde não se costuma tratar seus filhos com a dignidade merecida.


Brasil, não és uma mãe gentil aos teus filhos, como insinua nosso belo Hino Nacional -- entoado com orgulho e patriotismo apenas em eventos esportivos.


Realmente somos um povo heróico, de uma pátria amada, mas hostil.



Galdino em marcha, rumo a Câmara!


Ano olímpico e ano eleitoral. E quem pode tirar proveito disso é o marchador, dirigente esportivo e agora vereador (ufa!), Sérgio Galdino. Ele não foi para Pequim, mas sua marcha em busca de uma vaga para a Câmara de Vereadores de Blumenau, começa a tomar corpo.

O meio esportivo começa a se manifestar, apoiando em peso sua candidatura. Um bom termômetro é o estacionamento da Fundação Municipal de Desportos, Ali, a maioria dos carros têm o "perfurate" ou o adesivo do esportista e candidato, junto como João Paulo Kleiübing.
O esporte precisa ocupar o espaço merecido no campo político para ter mais força!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Argentina: terra do Feliz!

O Feliz é argentino e hoje tirou a maior onda do Dunga.

No enredo da história, 11 belas adormecidas em campo. E um zangado na locução: o chato do Galvão Bueno.

Aliás, a Globo tá uma patriotada só. Não dá pra aguentar.

A ESPN está dando um show de cobertura, com reportagens bem elaboradas e questionamentos equilibrados.

A parte engraçada fica por conta do Ni-hao, nas mãos do competente Eduardo Elias. Imperdível!

Que se habilita a desenvolver projetos humanitários na Holanda? E de graça!

Os clubes de Rotary pertencentes ao Distrito 4650 e da Holanda (Distrito 1580) promoverão um Intercâmbio de Grupo de Estudos (IGE) com caráter humanitário. O programa é gratuito e aberto a não rotarianos. As inscrições podem podem ser feitas até o dia 7 de setembro.
O programa vai selecionar quatro candidatos da região para visitar a Holanda, pelo período de quatro semanas, entre os dias 18 de abril a 16 de maio do próximo ano. A equipe holandesa chegará em Santa Catarina no dia 2 de maio.

Finalmente posso ser micro!

A Câmara Federal aprovou, no dia 13 de agosto, o Projeto de Lei Complementar que amplia benefícios aos microeempreendedores individuais, inclusive nos serviços de Jornalismo.

Não é justo pagar imposto como empresa normal.

O futebol estava no mesmo depósito da vara

Descobriram!

Essa é furo!

O futebol da Seleção Brasileira já foi encontrado.

Estava no mesmo local onde foi escondida a vara da Murer!

Lula, vai trabalhar!

Eu não acredito que nosso presidente parou de trabalhar para assistir a semifinal do futebol das Olimpíadas, na manhã desta terça-feira?

Pô, presidente, qual é a sua?

Pediu para que nós o deixassem trabalhar, mas na primeira "deixa" viaja para o exterior ou pára de trabalhar para assistir jogo?

Eu tinha motivos de sobra para assistir a todos os eventos esportivos de Pequim, mas não paro meu trabalho.

Prefiro acompanhar pela Net ou pela ESPN, mais um dia de conquistas chinesas e americanas.

Lula, você deveria, sim, passar raiva com o fraco desempenho brasileiro nesta competição.

Uma medalha de ouro apenas? E que é resultado do investimento do "PAItrocínio"?

Desempenho esperado, fruto de uma equívocada política nacional para o esporte.

Como diz o Trajano (ESPN): Que saudades do Pan e daquela música que era pura energia. Lá os brasileiros subiam ao pódium diariamente, pois os EUA vieram para cá com equipes universitárias. E mesmo assim chegaram na frente.

Tenho que me policiar

Desculpem, mas na postagem de ontem a indignação foi tanta que me estendi no texto. Hoje, arrependindo, promovi mudanças no original, usando a "bengala" do subtítulo.
Vou precisar me policiar e aprender a conviver com o blog. Hehehehe!

Demorou muito para encontrar o Fábio Jr.? Não devia

Toda vez que eu vejo um colega de imprensa reclamar que não conseguiu falar com uma "celebridade", um empresário ou um político na berlinda, me questiono sobre a minha profissão.

Infelizmente, os chamados "Promoters" ou "Relações Públicas" estão confundindo "alhos com bugalhos". E na falta de um assessor de imprensa profissional, vend0-se em apuros para dar a notícia, meus colegas de imprensa acabam sendo submetidos ao constrangimento de lidar com profissionais inexperientes, recém saídos (quando não ainda em curso) de cursinhos de publicidade e propaganda, relações públicas ou de jornalismo caça-níqueis. Cursos, em sua maioria, que ensinam apenas a teoria. Na prática, o negócio é mais embaixo. Muito mais complexo.

Mas são baratos para o mercado. Fazer o que? Concorrer? Fazer leilão para ganhar o trabalho? Com 20 anos nessa brincadeira, não entro mais nessa. Quer trabalho de qualidade? Tudo tem um custo/benefício.

Na edição desta segunda-feira, em minha leitura matinal obrigatória, da Coluna Contracapa do SANTA, sempre bem editada pelo amigo Cristiano Santos, minha indignação novamente veio a tona.


Vale a pena dar um tiro no pé?

Oras, para que contratar uma celebridade se você não pode explorá-lo, promovendo seu negócio?

Do que vale tanto investimento, se ele é contratado apenas para subir ao palco, cantar ou exibir seu corpo, se negando a interagir com público presente?

E o meio mais simples e rápido é por intemédio da mídia.

Sim, concordo! Jornalista não costuma ser amigo do assessor das celebridades. Falta realmente habilidade por parte deste que, na maioria das vezes, é um "puxa-saco" de plantão. O que falta é um assessor de imprensa ao evento ou ao promotor local. Um profissional isento de paixões.

Já prevendo todo tipo de dificuldade, cabe a este profissional planejar antecipadamente todas as ações e orientar o assessorado e a imprensa. Isso evitaria constrangimentos.

Assessor de imprensa precisa agir como facilitador para os profissionais de imprensa e não como uma "Muralha da China", e por comodismo, se aliando ao desejo egocêntrico do assessorado ou da "estrela" contratada pelo assessorado.

Se é pessoa pública, não pode se negar a conceder uma entrevista, atender a imprensa. É algo antipático e um tiro no pé em qualquer ação de marketing. E ninguém joga dinheiro fora, patrocinando um projeto furado.

O assunto é amplo e vai merecer outras postagens futuras, mas por experiência própria, vou me arriscar a contrariar algumas teses equivocadas de alguns "entendidos" em marketing em eventos de nossa cidade. Algo cada vez mais comum por aqui:


Nem deveriam vir

"Celebridade" que costuma menosprezar os profissionais de imprensa, especialmente aqueles que não trabalham na mídia do eixo Rio-São Paulo, nem deveriam vir para nossa cidade. Artista, político ou empresário que não quer dar entrevistas, fugir e dar bolo na imprensa, evitar falar de assuntos polêmicos ou matar jornalista no cansaço, deveria se transformar num monge budista e se isolar no Tibet.


Acerto é contratual

Quando do acerto contratual com uma "celebridade", deveria haver uma cláusula obrigando esta "estrela" a reservar um tempo em sua agenda para uma entrevista. Antes ou depois do compromisso contratado. Se não está previsto no contrato, com feeling, o assessor de imprensa local vai convencê-lo desta necessidade.


Não é trabalho para novatos

Deve, sim, ter a orientação do assessor da "celebridade". Mas a organização do encontro com a imprensa da cidade deveria ser feita por um assessor local, com experiência reconhecida. Nada contra estudantes ou recém formados, mas isso não é coisa para inexperientes.


Cada um na sua I

Promoter promove a festa. Não faz contato com a imprensa.


Cada um na sua II

Assessor de celebridade não é assessor de imprensa. Muito menos os guarda-roupas que costumam contratar e que se acham a última bolachinha do pacote.


Tenha um assessor local

Se não tiver assessor de imprensa no check-list, cabe ao promotor contratá-lo (um local que conheça todo mundo, preferencialmente) e obrigar esta "celebridade", contratualmente, a atender todas as estratégias de marketing propostas. Está recebendo, portanto, o promotor tem o direito de expor sua imagem para promover seu evento ou negócio.


Estrelismo é corriqueiro

No caso do Bela Vista Country Club, não me surpreendi. O que aconteceu com o Fábio Jr. vem ocorrendo há vários anos em nossa cidade. Dá a impressão, inclusive, que alguns promotores trazem shows para satisfazer apenas o seu ego ou realizar um sonho de criança. E dane-se o resto.


Onde estavam os assessores?

Me surpreendeu, sim, um fato. Pelo que pude apurar, o show tinha pelo menos dois assessores de imprensa locais. Um representando o clube. Outro contratado pelo patrocinador. E nenhum deles realmente cumpriu sua tarefa.

Foram até Gaspar para assistir ao show!

Perderam a chance de promover seus assessorados. Assim, justificariam assim o investimento em seus honorários e no cachê pago ao Fábio Jr. Sim, pois mesmo sendo um cantor das antigas e que nos últimos anos só aparece na mídia graças aos seus inúmeros casos amorosos de curta duração com ninfetinhas, patricinhas e playmates, o homem que canta "Caça e Caçador" não cobra pouco para fazer suas exibições sisudas, com cara de poucos amigos. Canta bem, apenas!

sábado, 16 de agosto de 2008

Construindo Castelos



Hoje, num evento social, observando a Maria Victória construindo um "castelo" de dominós, surgiu uma dúvida que bate na cabeça. Se uma criança sorri ao ver o fruto do seu empenho cair sobre a mesa, por que nós adultos ficamos arrasados, meio tolos, quando algo não dá certo em nossas vidas ou projetos? Será que os "castelos" que idealizamos são mais frágeis que os "castelos" de dominós ou cartas? Vou seguir o exemplo das crianças. Quando isso acontecer de novo (espero que não!), vou levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Sem perder o sorriso e a alegria de viver!



quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Quando começa?

Afinal, quando começa a campanha para a Prefeitura de Blumenau? Tudo muito morno. Bom para o JPK e o projeto de releição.

Que tal olhar para o próprio umbigo?

Antes de questionar algum procedimento ou a instalação de algum material de mídia externa, alguns dirigentes públicos de nossa cidade deveriam olhar para o próprio umbigo.

Tem os Missivistas chatos e os fantasmas

Todo ano eleitoral é a mesma coisa! Alguns missivistas (aqueles com tempo de sobra e que adoram uma seção de leitor) ocupam os preciosos espaços da mídia impressa para criar polêmica com assuntos banais.

Hoje teve um leitor que questionou o fato de um "totem", localizado ao lado do Galegão, estampar em uma de suas faces textos nas línguas inglesa e alemã.

Sinceramente, não entendi o seu ponto de vista.

Qual é mesmo a língua mais falada no mundo? o alemão? o espanhol? ou seria o inglês?

E quantos são os turistas alemães que anualmente nos visitam?

E os que param por aqui, certamente, devem falar inglês ou o espanhol de forma fluente.

Lá é primeiro mundo. E quando estão por aqui, em grande maioria, nos visita para tratar de negócios e aproveitam a viagem para conhecer a bela Blumenau e a região.

No Galegão, por exemplo, as placas de comunicação visual orientam em português, alemão, inglês e espanhol. E ninguém reclamou a ordem que foram gravadas. Espero que não venham a criar mais uma polêmica na cidade, alertados pelo meu texto.

Neste período também costumam surgir os escritores fantasmas. Teve um, na semana passada, que ganhou o espaço de Artigo do Santa (800 caracteres) para questionar o xadrez de Blumenau. O que é difícil.

O pessoal do xadrez ficou feliz com o texto deste fã da modalidade, mas ninguém sabe quem é a figura. Nunca ouviram seu nome sequer.

O mais interessante é que ele sabia demais. É muito conhecimento de causa para alguém que não se envolve ou nunca deu as caras no Clube do Xadrez de Blumenau. Quem o conhecer, convide-o para uma partidinha de xadrez lá no Clube.

Se meus coleguinhas de imprensa estiverem lendo este conteúdo, em especial o pessoal das emissoras de rádio, vale um alerta: é comum os partidos mobilizarem legiões de "bocas alugadas". Eles ligam para os programas com interatividade para tecer críticas.

Normalmente as vítimas preferidas são a prefeitura, os secretários, a câmara e os vereadores.

A dica, então, é ficar atento com as manipulações, notas, artigos, cartas de leitor e notícias plantadas.

É tempo de eleições!

Jasc 2008 será um show!


Pomerode, Rio dos Cedros, Timbó e Indaial prometem dar um show na 48a. edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina.

Nesta quarta-feira acompanhei o "Leque", presidente da CCO, em uma reunião importante, na cidade de Florianópolis.

Nos próximos dias uma importante parceria privada será anunciada. O site também entra no "ar" até o final do mês. Anote: http://www.jasc2008.com.br/

Galdino na Câmara



Nesta quinta-feira pela manhã, meu amigo Sérgio Galdino (PSDB) tomou posse na Câmara. Suplente de vereador, assumiu a vaga por um mês, durante a licença do Jens Mantau.

Bom para o esporte de Blumenau!

Alguns projetos importantes podem sair do papel.

O Galdino não foi a Pequim, mas terá terá seus minutos de fama em outros pódiuns. A superação e o empenho terão que continuar os mesmos.

Força Galdino!

Espanhol teimoso


O Juan -- técnico da Seleção Brasileira de Handebol feminino, tá pagando o preço pelo corte da blumenauense Fabiana.
O time se ressentiu de uma armadora que tivesse calma para construir as jogadas.
Só defender e não marcar gols é pedir para perder.
Depois de Pequim, o Juan devia mesmo é pedir para sair!
Apesar do espanhol, Blumenau está bem representado pela Duda (da terra) e pela Aline (por adoção).

Censura velada

Está difícil trabalhar!
Você passa anos debruçado sobre um projeto de comunicação para o esporte. Aí chega o período eleitoral e uma legislação que entende que você poderá estar beneficiando alguém com certas ações do marketing esportivo.
Tive um grande choque. Da maneira como as coisas estão sendo colocadas, só falta exigirem que os times entrem com uma camisa branca, sem logo do time, apenas com número nas costas.
Não posso sequer fazer o sorteio de brindes (doados ou desenvolvidos em parceria com empresas patrocinadoras), para levar público aos jogos do Galegão.
O blumenauense que gosta de bons espetáculos esportivos será privado de algumas ações.
E a Liga Nacional de Handebol vem por aí!
Bom senso seria bom nessas horas.
O único beneficiado com o esporte é quem o pratica.

Piada do ano

Ouvir as entrevistas do Latinha.
Blumenau não merece isso.
Hilário!

Rotary: a serviço da comunidade


Existem as exceções, mas alguns setores de nossa imprensa continuam ignorando o belo trabalho desenvolvido pelos nove clubes de Rotary existentes em Blumenau.
Como jornalista e cidadão blumenauense, foi no Rotary que encontrei pessoas preocupadas com os destinos de nossa cidade e com as grandes demandas sociais.
Lá os projetos são avaliados com critérios previamente estabelecidos. Não se dá o peixe. Se ensina a pescar.
Seria muito bom que os governos, independentes de siglas, se espelhassem no trabalho dos Rotarys.
Também seria muito bom que a imprensa desse mais visibilidade aos clubes, mostrando projetos que só se tornaram verdade graças ao apoio dos companheiros rotarianos. Muitas vezes de forma anônima.
Exemplos: procurem os Hospitais Santa Isabel e Santo Antônio, ou ainda entidades como a Abam. Serão eles falando de Rotary, com isenção e sem paixão por fazer parte do clube de serviço.

Fundesporte: faca com dois gumes

Fantástica a iniciativa do Governo do Estado, editando uma lei de incentivo ao esporte - o Fudesporte, onde as empresas podem destinar até 5% do ICMS devido.

Mas o que eu mais temia está ocorrendo. A nova moda agora, especialmente junto a grandes empresas, é só apoiar projetos esportivos ou modalidades, se estiver contemplado(a) com o incentivo.

Este assunto veio a tona em Florianópolis, durante o Fórum Internacional dos Esportes, em março. O organizador do Iromen Brasil já alertava para este risco. Ele perdeu um patrocinador de oito anos que só iria investir em algum evento ou projeto esportivo incentivado.

Um grande problema começa a ser criado e merece um amplo debate, envolvendo empresários e dirigentes esportivos.

Primeiro desafio é fazer com que o Governo Estadual incentive apenas aqueles projetos que realmente são esportivos. Fato raro.

Segundo: Agilizar a aprovação destes projetos. Demora muito para sair das gavetas.

Terceiro: Debater com seriedade a questão da visibilidade investidor. Mesmo se tratando de incentivo fiscal, o dinheiro não vem sozinho. Precisa ser captado pela entidade beneficiada. Isso exige esforço e tempo para sensibilizar empresários a destinar parte do seu imposto ao projeto. E se ele acredita, é justo que sua marca apareça, insira sua marca. Setores do Governo não aceitam esta tese. Eu acho justo e sei como isso funciona na prática. Nem todos querem aparecer, mas aqueles que dispõem de uma contribuição maior, normalmente sugerem algum tipo de retorno de imagem.

Olimpíadas: Tem motivo para comemorar?

É ridículo ver alguns setores da imprensa esportiva comemorar as três medalhas de bronze conquistadas pelo Brasil, em Pequim.

Que país é este que pretende gastar bilhões sediando uma Olimpíada, mas não desenvolve trabalho de base com metologia? e que trata seus atletas com desdém.

Para arrumar a casa só tem um jeito! Ter Pan-Americano e Olimpíadas todo o ano. Assim, o COB e o Ministério dos Esportes ficariam espertos e iriam desenvolver políticas para o esporte de forma séria, sem enganação.

Só tem dinheiro em ano de competições. A menina do judô que ganhou bronze vai receber R$ 20.000,00. Podia ser todo ano isso.

A Fesporte, com seu calendário cada vez mais apertado, comete os mesmos erros. Alguns municípios já estão optando por investir apenas em esportes de alto rendimento para buscar visibilidade nacional. Nem participam mais de fases classificatórias ou regionais dos Jasc.

Outros, como Blumenau, ainda acreditam no trabalho de base e apostam em esportes mais baratos, mas com destaque nacional. O handebol por exemplo.

Em Santa Catarina, Blumenau baliza o planejamento dos demais. Se a cidade 39 vezes campeã dos Jasc resolver rever seus conceitos e seguir os rumos de Joinville, a maior competição esportiva do Estado corre um sério risco de esvaziamento.

Aviso aos navegantes: isso é opinião pessoal! Até onde tenho conhecimento, o tema não é pauta na entidade que gere o esporte amador em nossa cidade.

Aventureiros do futebol

Compartilho com a opinião do colega e também blogueiro, Alexandre Gonçalves. Futebol não é coisa para aventureiros. Me reservo ao direito de não digitar o nome do dirigente deste "novo" projeto que surgiu e já desapareceu de forma fulgás.
Que o episódio também sirva de lição aos meus colegas da crônica esportiva. Antes de dar visibilidade aos projetos de caráter duvidoso, pesquisem o passado, as experiências vitoriosas (ou não) das pessoas que estão no comando do processo.
Se a canoa estiver furada, não gaste sua voz, a tinta da caneta e o seu tempo para encontrar o melhor lead da matéria.