Todo ano eleitoral é a mesma coisa! Alguns missivistas (aqueles com tempo de sobra e que adoram uma seção de leitor) ocupam os preciosos espaços da mídia impressa para criar polêmica com assuntos banais.
Hoje teve um leitor que questionou o fato de um "totem", localizado ao lado do Galegão, estampar em uma de suas faces textos nas línguas inglesa e alemã.
Sinceramente, não entendi o seu ponto de vista.
Qual é mesmo a língua mais falada no mundo? o alemão? o espanhol? ou seria o inglês?
E quantos são os turistas alemães que anualmente nos visitam?
E os que param por aqui, certamente, devem falar inglês ou o espanhol de forma fluente.
Lá é primeiro mundo. E quando estão por aqui, em grande maioria, nos visita para tratar de negócios e aproveitam a viagem para conhecer a bela Blumenau e a região.
No Galegão, por exemplo, as placas de comunicação visual orientam em português, alemão, inglês e espanhol. E ninguém reclamou a ordem que foram gravadas. Espero que não venham a criar mais uma polêmica na cidade, alertados pelo meu texto.
Neste período também costumam surgir os escritores fantasmas. Teve um, na semana passada, que ganhou o espaço de Artigo do Santa (800 caracteres) para questionar o xadrez de Blumenau. O que é difícil.
O pessoal do xadrez ficou feliz com o texto deste fã da modalidade, mas ninguém sabe quem é a figura. Nunca ouviram seu nome sequer.
O mais interessante é que ele sabia demais. É muito conhecimento de causa para alguém que não se envolve ou nunca deu as caras no Clube do Xadrez de Blumenau. Quem o conhecer, convide-o para uma partidinha de xadrez lá no Clube.
Se meus coleguinhas de imprensa estiverem lendo este conteúdo, em especial o pessoal das emissoras de rádio, vale um alerta: é comum os partidos mobilizarem legiões de "bocas alugadas". Eles ligam para os programas com interatividade para tecer críticas.
Normalmente as vítimas preferidas são a prefeitura, os secretários, a câmara e os vereadores.
A dica, então, é ficar atento com as manipulações, notas, artigos, cartas de leitor e notícias plantadas.
É tempo de eleições!
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