Fantástica a iniciativa do Governo do Estado, editando uma lei de incentivo ao esporte - o Fudesporte, onde as empresas podem destinar até 5% do ICMS devido.
Mas o que eu mais temia está ocorrendo. A nova moda agora, especialmente junto a grandes empresas, é só apoiar projetos esportivos ou modalidades, se estiver contemplado(a) com o incentivo.
Este assunto veio a tona em Florianópolis, durante o Fórum Internacional dos Esportes, em março. O organizador do Iromen Brasil já alertava para este risco. Ele perdeu um patrocinador de oito anos que só iria investir em algum evento ou projeto esportivo incentivado.
Um grande problema começa a ser criado e merece um amplo debate, envolvendo empresários e dirigentes esportivos.
Primeiro desafio é fazer com que o Governo Estadual incentive apenas aqueles projetos que realmente são esportivos. Fato raro.
Segundo: Agilizar a aprovação destes projetos. Demora muito para sair das gavetas.
Terceiro: Debater com seriedade a questão da visibilidade investidor. Mesmo se tratando de incentivo fiscal, o dinheiro não vem sozinho. Precisa ser captado pela entidade beneficiada. Isso exige esforço e tempo para sensibilizar empresários a destinar parte do seu imposto ao projeto. E se ele acredita, é justo que sua marca apareça, insira sua marca. Setores do Governo não aceitam esta tese. Eu acho justo e sei como isso funciona na prática. Nem todos querem aparecer, mas aqueles que dispõem de uma contribuição maior, normalmente sugerem algum tipo de retorno de imagem.
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